A demanda de recursos é da ordem de R$ 5 bilhões. A proposta está sendo analisada pelo Ministério das Cidades, que já sinalizou que ela atende à Lei de Mobilidade Urbana e possivelmente será aprovada. Porém, uma das regras do PAC, que é de onde deve sair o dinheiro, é que somente governos estaduais e municipais podem ser contemplados. Sendo assim, o que se espera de agora em diante é uma corrida para apresentação do detalhamento dos projetos. A indicação da NTU é para que os prefeitos busquem as federações e associações de empresas de ônibus, que darão total apoio operacional para desenvolver os projetos básicos. De acordo com o presidente da NTU, Otávio Cunha, os projetos requerem soluções tecnológicas simples, ?sem intervenções físicas relevantes e com retorno imediato para o usuário?.
Ele apresentou como exemplos bem sucedidos do sistema de faixas exclusivas as experiências no Rio de Janeiro, em São Paulo e Goiânia. Em São Paulo, por exemplo, estudos da associação mostram que a velocidade dos ônibus (velocidade média nos trajetos, contando as paradas) chegou a subir mais de 100% em alguns locais. Na média do país, o que se espera com as faixas seletivas é reduzir o tempo de viagem em até 40%. Com isso, o custo operacional dos coletivos baixaria cerca de 25%.
Fonte: Brasil Econômico (SP), 11 de novembro de 2013