De acordo com o Metrô, responsável pela obra, serão oferecidas vans para atender os ciclistas no trecho interditado. Os veículos estão equipados com uma espécie de carreta para transportar as bicicletas nos 4 km bloqueados. Segundo o Metrô, esse serviço deve durar três meses até que seja feita uma nova ciclovia do outro lado do rio.
Segundo o Metrô, a nova ciclovia terá cinco metros de largura e cerca de oito quilômetros de extensão. Ela vai da ponte João Dias até a Cidade Jardim e será instalada no traçado de uma pista já existente.
A via é atualmente usada para serviços do Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) e será compartilhada com os ciclistas após ser reformada e sinalizada. O Metrô ressaltou que a mudança foi discutida e aprovada por cicloativistas.
Segundo o Metrô, na ponte João Dias será feito um acesso exclusivo para os ciclistas, que vão ter uma escada e canaleta para subir com as bicicletas na margem da CPTM. No outro lado do rio, será feita uma rampa para quem for acessar a ciclovia, que será pavimentada.
O Metrô informa ainda que um trecho de cerca de 80 metros da ponte sobre o rio receberá alambrados nas laterais para propiciar segurança aos ciclistas.
Na outra extremidade do desvio, na ponte Cidade Jardim, também serão colocados acessos, com escadas e canaletas. Segundo o Metrô, haverá controladores nos acessos, que funcionarão no mesmo horário da ciclovia da CPTM, das 5h30 às 19h30.
A ciclovia, que foi inaugurada em fevereiro de 2010 pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), recebe nos dias úteis cerca de 600 ciclistas. Nos finais de semana, esse número sobe para 4.000. O Metrô diz que no trecho interditado passam 200 bicicletas nos dias de semana e 2.000 aos sábados e domingos.
Fonte: Folha de S. Paulo, 9 de novembro de 2013