O compacto chegou ao Brasil em tempos de alta nos preços do petróleo. O bom espaço interno e o seu baixo consumo eram destaques. Oferecido em cores menos discretas, acabou virando mania entre os mais jovens. Sua origem era europeia: tratava-se do Opel Kadett C, daí o carro incorporar características típicas dos carros vendidos na região.
Além da carroceria sedã, o Chevette também teve outros derivados. Entre 1980 e 1989 foi vendida a Marajó, versão perua do modelo. Já a versão hatch durou entre 1980 e 1988. Por fim, a Chevy 500 foi uma das pioneiras no segmento das picapes compactas e existiu entre 1984 e 1994.
O modelo, que chegou ao país em 1973, foi praticamente o mesmo até o final da sua produção, 20 anos depois. Pequenas reestilizações ocorreram em 1978, 1980 e 1981, sendo que em 1983 o carro ganhou as formas com as quais conviveu até o fim da sua produção. Nela, foram feitos apenas leves retoques em 1987.
Entre as várias versões, destaque para o Chevette Júnior. Equipado com motor 1.0, ele teve vida curta: foi produzido de 1991 a 1993. Entretanto, marcou sua época por ser um dos primeiros carros a se beneficiar dos impostos reduzidos para veículos com motor 1.0, os chamados "carros populares".
Ao final da sua produção, o Chevette abriu espaço para outro carro vindo da Europa: o Corsa.
Fonte: Jornal do Carro, 11 de novembro de 2013