O estudo calcula o tempo de viagem durante os horários de fluxo tranquilo. Depois, cria uma comparação com base no mesmo caminho só que em horários de pico. Entram na comparação estradas e rodovias.
De acordo com a Maplink, São Paulo detém o recorde de maior congestionamento do ano, com quase 764 km engarrafados. O Rio vem em segundo, com 455 km, em junho, seguido de Belo Horizonte, com 306.
Segundo uma pesquisa da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o trânsito nos horários de pico na capital paulista está 12% mais lento. Comparação é entre 2012 e 2011. A média de congestionamentos pela manhã era de 56 km em 2011 e saltou para 68 km no ano passado. Já no período da tarde, o aumento foi de 75 para 92 km de engarrafamentos.
A Fundação Dom Cabral utilizou o ganho médio por hora do trabalhador brasileiro para calcular quanto os motoristas perderiam de dinheiro enquanto ficavam parados no trânsito. O prejuízo é de R$ 8 mil por ano. A revista Business Insider publicou que o trânsito congestionado de São Paulo custa US$ 2,3 milhões por ano e que o Brasil é o décimo país do mundo em número de veículos.
Você já viu aqui na Consumidor Moderno que foram lançados diversos aplicativos para celular e ipad que ajudam o motorista a encontrar alternativas para fugir dos pontos de trânsito mais lento. O Waze é uma rede social com GPS que permite a troca de informações sobre engarrafamentos, acidentes e blitze. Já o Trânsito SP 2.0 utiliza banco de dados da CET, Metrô e ViaQuatro para apresentar porcentagens de congestionamentos em relação ao total de vias. Já com o Fale Trânsito, é possível consultar por voz como anda o trânsito em cada região da cidade. E as dez campeãs de engarrafamento na segunda metade de 2013 são:
1. Moscou (65%)
2. Istambul (57%)
3. Rio de Janeiro (50%)
4. Varsóvia (44%)
5. Palermo (40%)
6. Marselha (40%)
7. São Paulo (39%)
8. Roma (36%)
9. Paris (36%)
10. Estocolmo (36%)
Fonte: Consumidor Moderno, 8 de novembro de 2013