A decisão de restringir as vagas no centro foi tomada pela prefeitura em agosto com o objetivo de aumentar a fluidez do trânsito e agilizar o transporte coletivo. As vagas extintas foram remanejadas para ruas mais afastadas.
Partidos da base, como PSB, PMDB e PTB, e o oposicionista PT, prometeram não dar quórum nas próximas sessões até que Ferreira se manifestasse sobre o assunto, disse Luiz Vergara.
Os ânimos só foram acalmados, segundo o governista Miguel Laércio Matias, depois que parlamentares da base formaram uma comissão para pedir uma audiência com Ferreira. O encontro deverá ter a participação de representantes dos comerciantes.
Matias disse que costurou o acordo para a comissão em busca de uma "saída pacífica". "Não podia deixar a situação ficar ruim, com a Câmara contra o Executivo."
PRÓ-COMÉRCIO
Ele, Vergara e Pereira afirmam que o pedido dos comerciantes teve o apoio da maioria dos vereadores. "A Câmara inteira é favorável (aos comerciantes)", disse Matias.
Pesquisa da Acif (Associação Comercial e Industrial de Franca) apontou que 70% dos comerciantes do centro afirmam terem sofrido redução nas vendas desde a proibição de estacionamento nas 11 ruas do centro.
"Nós não temos dinheiro para pagar o 13º dos funcionários", afirma o lojista Luís Carlos Barduco.
Fonte: Folha de S. Paulo, 6 de novembro de 2013