Segundo o jornal Estado de S. Paulo, nas páginas do encarte, o público será alertado sobre três tipos de delito mais frequentes na região da Paulista no último ano: ladrões dentro de ônibus, nas portas de estacionamentos particulares e de shoppings e abordagens feitas a pé ou de bicicleta.
Segundo o capitão Genivaldo Antônio, da 1.ª Companhia do 11.º Batalhão (Liberdade), o objeto mais visado é o celular. O oficial afirmou que a corporação já identificou os suspeitos. Ele atribui as ações, principalmente, a adolescentes que moram, na maioria das vezes, em casarões abandonados da Bela Vista, no centro.
Desde o começo do ano, sete pessoas - entre elas menores - foram detidas em flagrante. A reportagem apurou com a Polícia Civil que diariamente dois casos de furto são relatados em delegacias da área. Só na 1.ª Companhia, que compreende Bela Vista e Paraíso, foram 19 casos de roubo desde janeiro.
Para o capitão Antônio, a Paulista já foi pior no ranking de ocorrências. Atualmente ela perde para a Avenida Brigadeiro Luís Antônio e para a Rua Vergueiro. "Faz um tempo que temos a intenção de lançar a cartilha. Queríamos criar mecanismos para o cidadão ter uma postura mais correta", explica.
De acordo com o policial, a Polícia Militar tem feito patrulhamento também com bicicleta, para coibir ação de menores. Mapeamento recente feito pela corporação mostra que o crime também migrou para ruas paralelas, caso da 13 de Maio.
A cartilha deve ser entregue, até dezembro, em outras avenidas de São Paulo. Os locais serão definidos de acordo com a quantidade de ocorrências.
Fique atento
Vítimas - Criminosos preferem mulheres sozinhas e idosas com dificuldade de mobilidade. Os alvos preferidos dos ladrões são telefones celulares e bolsas.
Horários - Os assaltantes costumam agir das 7h às 9h; das 18h às 20h e das 22h às 23h, principalmente quando ocorre a saída de funcionários de shoppings, universidade e lanchonetes da Paulista.
Onde - As abordagens são feitas nos pontos de ônibus, estações da Linha 2-Verde do Metrô e na calçada. Há casos de saidinha de banco, quando o ladrão observa quem faz saques. Os criminosos geralmente agem em dupla ou de bicicleta.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 7 de abril de 2010