- O que deve mudar?, questiona o jornal Estado de S. Paulo.
"Continuamos com um grande número de acidentes de trânsito que vitimam pessoas em decorrência do uso indevido do álcool. A lei seca tem um problema técnico de redação que muitas vezes inviabiliza a punição. Pretendemos encontrar um texto em que, efetivamente, o delito esteja configurado independentemente de o bafômetro ser utilizado e que possa permitir o uso do bafômetro não para qualificar a criminalidade, mas para que a pessoa possa usar na sua defesa. Se houver suspeita de que ele está dirigindo alcoolizado, que faça o bafômetro para mostrar que não está.
- A lei já não é rigorosa?
"A lei é bem rigorosa, é bastante adequada à necessidade coercitiva. Estamos pensando em aumentar as multas que são aplicáveis. Mas, do ponto de vista penal, ela já estabelece sanções adequadas", afirmou o ministro.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 16 de fevereiro de 2012