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O cachorro dentro do veículo pode oferecer perigo ao motorista e o Código de Trânsito Brasileiro exige que os animais sejam transportados em caixas próprias para este fim, alerta o G1. Um professor de física da Unesp de Bauru, no interior de São Paulo, explica como se prevenir e evitar que o melhor amigo do homem vire seu inimigo no trânsito.
Em janeiro, uma mulher de 41 anos morreu em um acidente na Rodovia Marechal Rondon, na região de Bauru. O marido que também estava no carro ficou ferido e contou aos policiais o motivo do acidente: a esposa se distraiu com um cachorro que estava solto no banco traseiro, perdeu o controle da direção e capotou várias vezes.
O professor de física Pablo Venegas fez um cálculo que explica o perigo. "Poucos segundos de desatenção são suficientes para causar uma tragédia. Imaginamos que um carro está viajando a 120 km/h, a cerca de 100 metros do carro da frente. Se o motorista se distrair por 3 segundos já não há tempo de frear em caso de imprevisto com o veículo que está na frente", explica.
E não é difícil encontrar quem desrespeite a lei. Pelas ruas é possível flagrar cães com a cabeça para fora do veículo e soltos no banco traseiro. Trata-se de uma infração grave. Se autuado, o motorista perde cinco pontos na carteira e vai pagar R$ 125 de multa.
Poucos donos usam a caixa de transporte, que varia de tamanho de acordo com o cão. É necessário apenas que o bicho consiga se movimentar dentro dela. Os modelos mais baratos custam, em média, R$ 70.
Mas as lojas de Pet Shop estão vendendo uma opção mais em conta: o cinto de segurança para cães custa a partir de R$ 14,50. "Porém só o cinto de segurança não é suficiente para livrar o motorista da multa", alerta o tenente da PM, Adriano Tiago de Aguiar.
Fonte: portal G1, 15 de fevereiro de 2012

Categoria: Geral


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