Hoje, os ônibus refrigerados têm cinco tarifas diferentes, que vão de R$ 2,85 a R$ 5,40, dependendo da distância percorrida pelas linhas. Quem mora mais longe paga mais. Cerca de cinco milhões de passageiros deverão ser beneficiados, e a economia pode chegar a R$ 3,00 por viagem, segundo cálculos da secretaria municipal de Transportes. Ficam fora dessa tarifa unificada os 690 carros de 42 linhas de frescões, que continuarão com valores diferenciados.
Gratuidades não têm mais restrições
A decisão também acaba com as restrições para as gratuidades dos veículos com ar. Os usuários poderão embarcar em qualquer ônibus, independentemente do modelo, com ou sem ar-condicionado. Até agora, as gratuidades para estudantes e idosos, entre outros, praticamente não eram aceitas em ônibus com ar-condicionado. A lei que criou o BUC em 2010 previa que só integrariam o sistema os ônibus sem ar-condicionado. Evitando polêmica, o Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus) preferiu não se pronunciar sobre o assunto, alegando que cabe ao poder concedente (prefeitura) regular a cobrança de tarifas.
Fonte: O Globo (RJ), 30 de maio de 2013