Parking News

O transporte coletivo de trem, metrô ou ônibus inclui necessariamente trechos que devem ser feitos a pé. Mas, em São Paulo, andar por esses caminhos pode ser assustador. Durante a última semana, a Folha percorreu à noite (por volta das 19h) ruas que dão acesso a estações centrais de trem e de metrô, para avaliar a condição dessas vias. A reportagem encontrou ruas com pouca ou nenhuma iluminação - a PM calcula que existam 643 pontos na cidade com esse problema.
Em alguns trechos que levam às estações, havia poucos pedestres e pouco movimento -os estabelecimentos comerciais estavam fechados.
Nas proximidades da estação Brás (linha vermelha do metrô), onde embarcam em média 110 mil pessoas por dia, o breu predomina.
Em alguns trechos, a Folha encontrou usuários de drogas (como crack) a algumas quadras da estação.
O cenário era o mesmo nas proximidades das estações Anhangabaú e Santa Cecília, ambas da linha vermelha. Juntas, elas recebem 115 mil pessoas por dia.
"Eu já fui alertado pela própria PM para não fazer um trecho a pé na região do Brás", conta o arquiteto Marcos Noyuri. "Um policial sugeriu que eu não pegasse uma passarela de pedestres que dá acesso ao trem porque eu poderia ser assaltado."
Defensor do transporte público, Noyuri continua usando trem, metrô e ônibus. Mas, às vezes, se assusta.
"Outro dia desci de um ônibus na cracolândia e não sabia o que fazer. Tenho medo de andar no entorno do metrô Marechal Deodoro (linha vermelha) por causa da cracolândia."
A Folha também andou pelo centro velho da cidade e encontrou problemas similares. Na estação São Bento (linha azul do metrô), que recebe 80 mil pessoas por dia no coração da cidade, o breu nas ruas também predominava.
Em alguns trechos, era preciso andar na rua para fazer o trajeto até a estação. Nas calçadas havia moradores de rua se protegendo do frio.
A responsabilidade pela iluminação nas proximidades das estações é da prefeitura, afirma o Metrô.
O prefeito Fernando Haddad disse que há uma preocupação de unir iluminação pública e segurança na sua gestão. "Isso é um elemento para diminuir a violência", afirmou o petista.
Fonte: Folha de S. Paulo, 3 de junho de 2013

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Sobrevoo (30/05/2013)

R$ 66 é quanto você gasta para deixar o carro durante um fim de semana no estacionamento mais barato do aeroporto de Guarulhos. Ida e volta de táxi da av. Paulista a Cumbica sai, em média, R$ 230


Seja um associado Sindepark