Segundo os motoristas entrevistados, os guardas municipais não reprimem, e o trânsito está sempre confuso. O cenário caótico inclui flanelinhas, com molhos de chaves de seus clientes, que transformam ponto de táxi em estacionamento de carros particulares, veículos ocupando vagas de deficientes, táxis transformando trechos de avenidas, dos dois lados, em estacionamento e donos de vans criaram um ponto clandestino no calçadão.
Para Miguel Bahury, ex-secretário municipal de Transportes, a desordem poderia ser minimizada no Centro com a colocação de guaritas, controladas por servidores municipais uniformizados, nas entradas das principais vias internas para limitar o acesso. Poderiam passar por essas vias apenas os carros de serviço, os automóveis que se dirigissem aos edifícios-garagem e os carros-fortes.
Segundo o inspetor Itaharassi Bonfim Júnior, do Grupamento de Trânsito da Guarda Municipal, só nos primeiros 15 dias deste mês, sete mil veículos foram multados no Centro.
Fonte: O Globo (RJ), 16 de julho de 2008