Em nota, a CET atribuiu a queda a três fatores principais: proibição da circulação de motos nas pistas expressas da Marginal do Tietê, aumento da fiscalização da velocidade dos motociclistas - com a instalação de 19 radares para motos e a aquisição dos chamados radares-pistola, que são dispositivos móveis operados por marronzinhos - e curso de educação do trânsito.
O Relatório Anual de Acidentes de Trânsito Fatais da cidade publicado pela Prefeitura neste ano e referente a 2011 mostra que, dos 512 motociclistas mortos em São Paulo no ano passado, só 47 (ou 9%) eram motoboys. O restante foi composto por pessoas que tinham outras profissões e usavam a moto como meio de transporte.
Alerta
A morte de motociclistas é atualmente o fator que mais preocupa os gestores do trânsito da cidade. Esse quesito foi o único que teve aumento, em 2011, em relação ao ano anterior, segundo o relatório. Foram 478 mortes em 2010, o que representa aumento de 7,1%. A frota de motos é estimada em 950 mil veículos.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 6 de setembro de 2012