Recuando no tempo uns bons 60 anos, pode-se dizer que a história do Land Cruiser se confunde com a história da própria Toyota. Este 4x4 explorador do mundo liderou a expansão da empresa desde os anos 50, chegando aos sete continentes, incluindo a Antártida.
Originalmente desenvolvido com a utilização militar em mente, o primeiro Land Cruiser chamava-se BJ. Era servido por um motor a gasolina de 6 cilindros e 3.4 litros e a sua plataforma derivava de um caminhão da Toyota. Em 1955, a derradeira versão do BJ recebeu o nome Land Cruiser, que nunca mais deixou de ser utilizado. À medida que a Toyota iniciou o seu programa de exportação mundial e de considerável crescimento durante os anos 50 e 60, a empresa percebeu que muitos dos mercados já consolidados estavam bem atendidos por fabricantes americanos e europeus, tendo, por isso, decidido centrar-se nos mercados emergentes do Médio Oriente, Ásia e América do Sul. No entanto, em 1966, a Toyota quis dar uma resposta à nova tendência de procura de veículos 4x4 mais refinados, surgida no mercado americano, e lançou as séries Station Wagon. Uma gama de produtos era produzida ao mesmo tempo em que o veículo original, este último com um conceito de jipe puro e duro.
Em 1984 a Toyota entendeu ser necessário criar uma nova linha de modelo capaz de combinar os atributos de fácil manobrabilidade e de resposta em todo terreno de um 4x4 com o conforto e refinamento da Station Wagon, o que levou ao aparecimento de uma gama intermediária do Land Cruiser, a partir de 1985, a qual se posicionou entre as duas linhas de produto existentes até então. De lá para cá, as segundas e terceiras gerações desse modelo - as séries 90 e 120, de 1996 e de 2002, respectivamente - continuaram a cimentar a reputação mundial do Land Cruiser como veículo capaz de proporcionar uma combinação única de conforto e refinamento em estrada, inovação tecnológica e capacidade de utilização em todo terreno. E, com o lançamento da série 150 da quarta geração do Land Cruiser, a Toyota volta a apresentar tecnologias inovadoras e a elevar o nível em termos de qualidade, durabilidade e refinamento que sintetizam a razão pela qual este modelo é tão respeitado em todo o mundo.
Fontes: revista Autoesporte e Infomotors, 1 de fevereiro de 2011