A cobrança de Zona Azul em trecho da Rua Afonso Bovero, em Perdizes, na Zona Oeste da Capital, começou na segunda-feira. dois dias depois, flanelinhas já haviam dominado a venda das permissões de parada no local.
Eles comprar os talões em postos de venda oficiais, por R$18 - R$1,80 a folha - e vendem cada cupom , que vale por uma hora de estacionamento, a R$3.
As abordagens são rápidas. Vestindo colete laranja, os flanelinhas mal esperam o motorista descer do carro e já chegam oferecendo o cupom superfaturado.
Geralmente, quem compra não sabe que diversos estabelecimentos comerciais naquele trecho vendem os cupons por R$1,80.
"Não compro Zona Azul das mãos deles (flanelinhas). Procuro sempre os postos oficiais", diz o representante comercial Olavo Moraes Silveira, de 80 anos.
"Acho que deveriam fazer uma operação para inibir a atuação deles", opina a dona-de-casa Marcilda Kranholdt, de 50 anos.
A CET afirma que essa tarefa cabe à PM. Ontem de manhã, na Alfonso Bovero, havia dois PMs no trecho da rua onde foi instituída a Zona Azul e a presença deles não inibiu os flanelinhas.
Abordado pelo Diário, um deles disse, sem querer se identificar; que exerce a atividade irregular desde que perdeu o empenho de auxiliar de escritório, há dois anos.
Fonte: Diário de São Paulo (São Paulo), 16 de junho de 2007