A escassez de vagas faz com que veículos sejam estacionados em fila dupla, sobre calçadas e até mesmo onde apenas os mortos deviam descansar, no cemitério. O quadrilátero formato pelas avenidas Álvaro Botelho Maia e Ayrão e ruas Afonso Pena e Apurinã é um dos pontos mais complicados. Por conta do fluxo de pessoas que busca o HUGV, além da Universidade de Odontologia e comércio próximos, todas as vagas são rapidamente ocupadas no início da manhã. Como não há rotatividade no estacionamento, alguns condutores deixam os carros dentro do cemitério. O fato é constatado quando os carros param e os condutores saem com crachás e até uniforme dos estabelecimentos onde trabalham e só retornam ao cemitério no final do expediente de trabalhado.
O estacionamento de veículos também ocupa uma faixa inteira da avenida Boulevard Álvaro Maia, no sentido avenida Brasil, reduzindo o espaço de tráfego da via. Outros condutores que não encontram vagas ficam dando voltam até cair nas mãos de flanelinhas que induzem ao estacionamento sobre calçada ou em mão dupla alegando que não há fiscalização. A multa, contudo, se vier será salgada.
Fonte: A Crítica (Manaus), 29 de agosto de 2013