"Com a pujança do setor imobiliário, existem pouquíssimos terrenos disponíveis, os poucos existentes sofreram reajustes altíssimos de locação, consequentemente, nessas áreas, houve um aumento nas tarifas", diz Marcelo Gait, presidente do SINDEPARK (Sindicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado de São Paulo).
Além de pagar mais caro, o motorista ainda encontra dificuldades para encontrar vagas. Do total de 16 estacionamentos consultados pelo Metro, 10 dizem não ter vagas. Segundo o Sindicato, a falta de vagas se deve à escassez de terrenos disponíveis.
E não há muita saída para o consumidor, além de pesquisar e negociar preços. No caso de estacionamentos avulsos, os preços não são tabelados e variam de acordo com cada região.
"Para quem usa estacionamento avulso, cada contrato é diferente e firmado na hora em que usa o serviço", afirma a assessora técnica do Procon-SP, Maíra Feltrin.
No caso do mensalista, a situação é diferente. Por ser um contrato de longa duração, a lei indica que o reajuste pode ser feito somente uma vez por ano. O contrato deve indicar ainda qual índice deve ser utilizado para a atualização dos valores. "Se o aumento for praticado mais de uma vez e estiver acima do índice, recomendamos que o consumidor questione com a empresa. Na ausência de acordo, ele deve acionar os órgãos de defesa do consumidor ou a Justiça."
Fonte jornal Metro online, 31 de julho de 2012