Em segundo lugar do ranking, as reclamações foram voltadas para motoristas que não param no ponto, tanto para o passageiro que dá sinal para descer como para o que quer entrar no ônibus, num total de 10.425 usuários.
Em terceiro lugar, as queixas são para motoristas que andam de forma imprudente, como dirigir acima da velocidade permitida, falar ao celular ou dirigir ziguezagueando. Foram 5.594 reclamações deste tipo.
Em quarto lugar, está o que a prefeitura chama de "conduta inadequada do operador", que é quando o motorista e/ou o cobrador se envolvem em discussão durante uma briga de trânsito. Já em quinto lugar está o motorista, cobrador ou fiscal que age de forma mal-educada com o passageiro.
A secretária Rita de Cássia Rosa, que costuma pegar a linha Jardim Nardini, diz que espera em média entre 20 e 30 minutos. "É ruim sempre. Nunca foi bom, mas a gente acostuma", diz, desanimada, a passageira.
Entre janeiro e maio do ano passado, a SPTrans recebeu um total de 74.814 reclamações, ou seja, 20.492 a menos do que neste ano.
Segundo a empresa, essa queda na incidência das infrações se dá por conta de mais empenho e rigor no trabalho de fiscalização com o propósito de assegurar o cumprimento de itens contratuais e oferecer mais qualidade aos serviços prestados.
A cozinheira Nadir de Lourdes Paiva afirma que, no fim de semana, os motoristas correm muito, "parecem uns doidos". "A roda nem rela no chão. A gente dá com a mão e eles não param", reclama.
Para a auxiliar de limpeza Maria Cheide dos Santos, muitos motoristas desprezam o passageiro. "Parece que transportam a gente por obrigação. Já vi muito passageiro ser maltratado. Eu tenho dó do passageiro", afirma ela.
Caso o passageiro queira registrar uma queixa, basta ligar no telefone 156, que funciona 24 horas, ou acessar o site da SPTrans (www.sptrans.com.br), informando o número do ônibus, o da linha e o horário.
Fonte: UOL, 16 de julho de 2013