Pelo Código de Trânsito, a bicicleta só sobe na calçada se for nas mãos do ciclista. Tem que circular em pistas exclusivas ou nas ruas, respeitando a sinalização. Bicicleta tem prioridade.
Os veículos deveriam manter 1,5m de distância lateral na ultrapassagem.
"Você não tem que andar no meio da pista, tem que deixar um espaço para o carro passar, mas também não pode andar na borda branca. Por exemplo, se o guidão está invadindo a calçada, eu posso me enganchar com o pedestre", explica o instrutor Andre Pasqualini.
Planeje o trajeto, evite avenidas e, se for preciso, grite: bike!
A experiência em outras cidades grandes do mundo mostra que quanto maior o número de bicicletas nas ruas, proporcionalmente, é menor o número de acidentes com eles. Isso porque, pouco a pouco, os motoristas vão se acostumando, começam a respeitar os ciclistas e as regras vão ficando mais claras pra todo mundo.
Em São Paulo, o número de mortes em acidentes com ciclistas nos últimos anos diminuiu muito, o que é uma grande vitória. Mas ainda tem um longo caminho pela frente.
Em uma faixa exclusiva para ciclistas, que solidão. E quando aparece um, é fora da faixa.
É novidade. Leva tempo, mas os ciclistas já estão por toda a cidade e querem a conquista do asfalto! "Eu acredito que dos 100% hoje dos serviços que são executados em São Paulo, uns 70% dá para fazer de bicicleta", afirma Rafael Mambretti, dono de uma empresa de entregas.
A empresa tem 23 bikeboys para fazer entregas. O bikeboy Rodrigo Lima garante que ganha a corrida de um motoboy. "Uma entrega no trânsito truncado de São Paulo eu consigo chegar na frente", afirma.
Fonte: Jornal Nacional (Rede Globo), 1 de março de 2012