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A partir de novembro, o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular entrará em sua terceira fase. A novidade será a inclusão de dados de emissões de poluentes no selo de eficiência energética, lançado em 2008. Além de facilitar a consulta pelo carro "verde", a nova etiqueta - semelhante à de geladeiras - servirá de base para que o governo conceda benefícios fiscais aos carros.
Segundo a Folha de S. Paulo, os primeiros são os híbridos e elétricos, considerados "limpos" e que pagam hoje 25% de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O Ministério da Fazenda planeja taxá-los como os "flex" - 7% para motores de até um litro, 11% para os de um e dois litros e 18% para os que possuem mais de dois litros de capacidade cúbica.
A Ford torce para que isso ocorra até outubro, quando apresentará o Fusion Hybrid no Salão de São Paulo. O sedã é equipado com um motor 2.5 a gasolina (158 cv) e um outro elétrico (36 cv), que ajuda a poupar combustível.
Foi a Mercedes, no entanto, em maio, quem inaugurou o segmento. Até agosto, o S400 Hybrid (R$ 456 mil) já emplacou 20 unidades, ante 13 da versão "normal".
O S400, porém, não é um híbrido completo, capaz de rodar apenas com eletricidade. Entre o propulsor 3.5 V6 e o câmbio há um motor elétrico de 20 cv, que faz as vezes de alternador - são 299 cv. A bateria de íons de lítio é recarregada também nas frenagens, e o Start&Stop desliga o motor nos sinais, reduzindo consumo e emissões.
A Toyota espera os incentivos para importar o novo Prius, o híbrido completo mais vendido do mundo. Os engenheiros do Brasil também tentam convencer a matriz no Japão a desenvolver um Prius "flex".
Fonte: Folha de S. Paulo, 5 de setembro de 2010

Categoria: Geral


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