De fato, há em São Paulo escassez de garagens e locais apropriados para estacionamento, o que faz o espaço público ser disputado por motoristas dispostos a pagar caro por esse direito e a sujeitar-se a todo tipo de pressão por parte de "flanelinhas", destaca reportagem da Folha de S. Paulo. Por isso, chama a atenção o fato de que, além de caros e restritos, os espaços para estacionamento junto a faculdades da cidade sejam intensamente utilizados, apesar da existência de transporte público nas proximidades.
Dependência
Da mesma forma que em relação ao fumo e ao álcool, temos uma sociedade dependente do automóvel. Existem, porém, dois pontos a ressaltar. Primeiro, a insuficiência e/ou a qualidade insatisfatória do transporte público em São Paulo, às vezes aliada à falta de alternativas. Segundo: estudantes de cursos noturnos, que trabalham de dia e que dependem do automóvel para viabilizar seus (vários) deslocamentos durante o dia.
Fonte: Folha de S. Paulo, 28 de março de 2011