O pedido também pode ser personalizado. "Já encomendaram um boneco com perna engessada e um pai falecido, com asas, como um anjo", diz o proprietário, Germano Spadini da Silva Júnior.
A empresa vende de 8.000 a 9.000 unidades por mês. "As mulheres são as que mais compram", conta Alexandre Augusto Cunha, sócio da empresa Store One.
São mais de 50 modelos de bonequinhos, com preços que vão de R$ 5,50 a R$ 8,50. "Os campeões de venda são o pai executivo, carregando notebook, e a mãe perua, de celular e sacola de compras."
Existe até uma versão estilizada da família, representada por havaianas. Um chinelão para o pai, um menor para a mãe e pares pequenos dos filhos. "Criamos esse adesivo para ser uma opção diferente e está vendendo bem", afirma Camila Salema, da empresa Leguts.
Nos congestionamentos, os autocolantes chamam a atenção. "Pelos retrovisores, vejo o pessoal dos outros carros apontando e comentando sobre os nossos adesivos", conta o empresário André Monteiro Carvalho.
Há cinco meses, o empresário colou os bonequinhos em seu carro, representando ele, a mulher, os dois filhos, a sogra e o cachorro.
Informação
Há quem tema usar os autocolantes por achar que estará dando informações para bandidos, que pelos adesivos poderiam saber hobbies e profissões da família.
A Polícia Militar de São Paulo, por meio de sua assessoria, informa que não "há estudos que relacionem o uso dos adesivos e a criminalidade".
Fonte: Folha de S. Paulo, 23 de março de 2011