Parking News

Começou com um casal simpático e seus filhos sorridentes. A sogra, o cachorro e o papagaio chegaram logo em seguida. Os adesivos representando uma família feliz ganharam a traseira dos carros e viraram moda. Os bonequinhos, que começaram a se tornar mais populares a partir do segundo semestre de 2010, não param de ganhar cada vez mais modelos e novas versões, mostra reportagem da Folha de S. Paulo. Tem pai careca ou cabeludo, mãe perua, bebê e várias opções de pets, que vão de gato e cachorro a coelho e tartaruga. Só a empresa Job Adesivos, que atende pela internet e em uma loja no Tatuapé, na zona leste de São Paulo, oferece cerca de 200 modelos de adesivos.
O pedido também pode ser personalizado. "Já encomendaram um boneco com perna engessada e um pai falecido, com asas, como um anjo", diz o proprietário, Germano Spadini da Silva Júnior.
A empresa vende de 8.000 a 9.000 unidades por mês. "As mulheres são as que mais compram", conta Alexandre Augusto Cunha, sócio da empresa Store One.
São mais de 50 modelos de bonequinhos, com preços que vão de R$ 5,50 a R$ 8,50. "Os campeões de venda são o pai executivo, carregando notebook, e a mãe perua, de celular e sacola de compras."
Existe até uma versão estilizada da família, representada por havaianas. Um chinelão para o pai, um menor para a mãe e pares pequenos dos filhos. "Criamos esse adesivo para ser uma opção diferente e está vendendo bem", afirma Camila Salema, da empresa Leguts.
Nos congestionamentos, os autocolantes chamam a atenção. "Pelos retrovisores, vejo o pessoal dos outros carros apontando e comentando sobre os nossos adesivos", conta o empresário André Monteiro Carvalho.
Há cinco meses, o empresário colou os bonequinhos em seu carro, representando ele, a mulher, os dois filhos, a sogra e o cachorro.
Informação
Há quem tema usar os autocolantes por achar que estará dando informações para bandidos, que pelos adesivos poderiam saber hobbies e profissões da família.
A Polícia Militar de São Paulo, por meio de sua assessoria, informa que não "há estudos que relacionem o uso dos adesivos e a criminalidade".
Fonte: Folha de S. Paulo, 23 de março de 2011

Categoria: Geral


Outras matérias da edição

Alta do etanol derruba consumo em 40% (24/03/2011)

O consumidor responde à disparada dos preços do álcool. Na semana terminada em 19 de março, as vendas pelas distribuidoras caíram 40% no país, em relação à média semanal de janeiro e fevereiro, de cer (...)

Brasil tem de importar álcool dos EUA (26/03/2011)

Em nova tentativa de conter a escalada de preços dos combustíveis, a ANP (Agência Nacional do Petróleo) autorizou o aumento na quantidade de água no álcool anidro, que é misturado à gasolina vendida n (...)

A Matemática da buraqueira (30/03/2011)

No cruzamento das ruas Abegoaria e João Moura, na Vila Madalena, uma cratera de mais de 1 metro de diâmetro é, desde o dia 13 de janeiro, epicentro de um festival de buzinadas e invasões na contramão (...)

Butantã triplica demanda da Linha 4 (29/03/2011)

A inauguração da Estação Butantã, na manhã de ontem, dia 28, vai representar o primeiro grande boom de passageiros da Linha 4-Amarela. Não será surpresa se os usuários passarem a encontrar trens lotad (...)


Seja um associado Sindepark