"Imaginamos que as vendas cresçam 8% nos próximos meses, o que permitirá conquistar a meta traçada para o ano", destacou o dirigente. Para ele, a situação favorável na concessão de crédito e no nível de emprego, além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e do alto nível de confiança do consumidor, possibilita ao mercado preservar suas expectativas para a indústria automobilística.
Belini disse ainda que a crise na Europa não chegou a abalar a confiança dos compradores de veículos. "O nível de emprego é mais importante neste caso. E como não dependemos tanto das exportações, a crise lá fora não provoca esse impacto", afirmou. Em maio, as vendas de veículos totalizaram 251,1 mil unidades, baixa de 9,6% em relação a abril, mas alta de 1,7% ante maio de 2009.
Apesar da queda na base mensal, este foi o melhor maio da história da indústria. O resultado manteve o Brasil no quarto lugar no ranking de vendas mundiais de veículos, atrás de China, Estados Unidos e Japão. No primeiro quadrimestre, o Brasil já tinha tirado da Alemanha a quarta colocação em vendas. Agora, no período de janeiro a maio, a posição se manteve.
Fonte: Agência Estado, 8 de junho de 2010