"Não podemos correr o risco de deixar nas mãos do particular uma atividade que pode visar lucro para o particular", afirmou o ministro do STJ, Mauro Campbel.
O procurador-geral do município, Marco Antônio Teixeira, discorda do ministro: "Esse dinheiro vai para um fundo municipal de transporte que arca com despesas na área de transito em Belo Horizonte. Não é um dinheiro que passe pelo caixa da BHTrans", disse.
A decisão do STJ só vale em Belo Horizonte e não acaba com a disputa judicial que já dura cinco anos. A BHTrans informou que vai recorrer. A palavra final será dada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Enquanto não sair a decisão do Supremo, os agentes de trânsito da BHTrans vão continuar de caneta na mão para multar.
Fonte: Jornal Nacional, 18 de novembro de 2009