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Os juros subiram, mas o mercado de automóveis parece que nem percebeu: as vendas em janeiro bateram recorde. Os anúncios são mesmo chamativos, os novos modelos também. E estão funcionando para chamar novos compradores. A venda de veículos novos bateu, este ano, o recorde para um mês de fevereiro: 430 mil veículos, e também ficou acima de janeiro (11,08%). Promoções, ofertas, descontos, é claro que tudo isso atrai, constata reportagem do Jornal Nacional. Mas, para os economistas, o que continua garantindo o recorde de vendas é o financiamento. Porque, mesmo com todas as medidas tomadas pelo governo para restrição ao crédito, o empréstimo para comprar carro zero ainda é um bom negócio para o banco e para o consumidor.
Para os bancos, a vantagem é que o carro é a própria garantia se não houver pagamento. Por isso os juros cobrados são mais baixos.
Quem faz as contas é o economista da Fundação Getúlio Vargas, Armando Castelar. Ele comparou os financiamentos para cheque especial (172,6%), pessoa física (42,6%), veículos (27,2% ao ano) e empréstimo consignado (24.2%).
"Isso é uma decisão de cada um. O juro é o mais baixo que você encontra pra pessoa física, junto com o consignado, mas ainda é um juro elevado, de 20% acima da inflação. Quem efetivamente pode esperar um pouco, sai mais barato você poupar o dinheiro e pagar à vista", explica.
Crisontino Ribeiro ficou de olho num carro mais caro. E aí não teve jeito: vai financiar em 60 meses: "Vou pagar mais ou menos uma taxa de 30% ou 40% acima do valor do veículo, porque eu preciso do carro e as condições que eu tenho são essas. Se pudesse comprar à vista, com certeza compraria", diz.
Fonte: Jornal Nacional (TV Globo), 10 de março de 2011

Categoria: Geral


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