Durante a tarde, a cidade ainda tinha reflexos da greve de motoristas e cobradores de ônibus da Grande São Paulo de uma manifestação com 5 mil professores no Viaduto do Chá. Os 344 km representaram 39,6% das vias monitoradas pela CET congestionadas, número muito acima da média do horário, de 20%, ou 175 km. O recorde foi 11,3% maior do que o registrado pela companhia no ano passado.
De acordo com Olímpio Mendes de Barros, gerente da Central de Monitoramento da CET, além dos fatores que são recorrentes às sextas-feiras, o medo de novas greves na capital e paralisação de motoristas e cobradores de ônibus na Região Metropolitana colaboraram. "O fato de as pessoas terem enfrentado dois dias de greve antes fez com que muitos acumulassem tarefas para resolver na sexta-feira", afirmou Barros. Um dos argumentos que sustentam essa possibilidade, segundo ele, foi o trânsito nas duas Marginais, que ficaram bloqueadas.
As vias têm acesso para as rodovias que levam aos municípios da Região Metropolitana e ao interior do Estado. A Marginal do Tietê, por exemplo, registrou mais de 21 km de lentidão, tanto na pista expressa quanto na local, no sentido Rodovia Ayrton Senna. Na Pinheiros, o cenário foi o mesmo.
Ainda de acordo com a CET, 41 semáforos registraram algum tipo de problema. A companhia deu prioridade de efetivo de marronzinhos nas Marginais e no Corredor Norte-Sul.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 24 de maio de 2014