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O sistema de Zona Azul Eletrônica, que começou a ser instalado em São Paulo há três anos, não emplacou, na opinião do secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes. Atualmente, essas tecnologias estão sendo testadas na Praça Charles Miller, no Pacaembu; no Largo do Arouche, no Centro; no Aeroporto de Congonhas; e nos bairros Cidade Jardim e Jardins, na zona sul. "As pessoas não usam porque têm medo de que o agente não veja o cartão e multe", disse Moraes. "O sistema não caiu no gosto da população", afirmou à reportagem do Jornal da Tarde.
De 2006, início da Zona Azul Eletrônica, até maio deste ano, a CET vendeu 257.244 horas de estacionamento - 1,25% do total de vendas de Zona Azul em 2008.
Quando a Prefeitura convocou empresas interessadas em desenvolver tecnologias para a capital, cerca de 40 fizeram o credenciamento, mas apenas três conseguiram criar sistemas que pudessem ser aplicados aqui.
O primeiro e mais simples deles começou a funcionar na Praça Charles Miller. Depois, foi ampliado para o Largo do Arouche e Aeroporto de Congonhas. Nesse caso, o motorista compra créditos num posto credenciado e a venda é feita de forma eletrônica, com o cadastro da placa.
No fim do ano passado, a compra de créditos pelo celular passou a ser permitida na Cidade Jardim e Jardins em 3.072 vagas. O secretário afirmou que vai modernizar a Zona Azul com parquímetros. Mas que as empresas que se interessarem em controlar o sistema podem oferecer outras tecnologias.
Fonte: Jornal da Tarde (SP), 21 de agosto de 2009

Categoria: Mercado


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