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Setor de serviços volta a crescer e ajuda na recuperação da economia

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O setor de serviços cresceu 0,6% no segundo trimestre deste ano, segundo dados divulgados dia 1º pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a segunda alta seguida após oito trimestres de queda.

O movimento ainda é tímido, mas contribuiu para uma alta de 0,2% no Produto Interno Bruto (PIB) do país no segundo trimestre.

Na divulgação dos dados do PIB do primeiro trimestre, feita em junho, o IBGE informou que a taxa de crescimento do setor de serviços foi de 0%. Dia 1º, porém, o instituto revisou o índice para 0,2%.

São consideradas atividades de serviços os transportes, comércio, limpeza, alimentação, telemarketing, hospedagem e beleza. É o segmento de maior peso na economia brasileira. Ele responde sozinho por cerca de 70% do PIB.

Primeiro a cair, último a subir

Segundo especialistas consultados pelo G1, em um período de crise, o setor é o primeiro a sentir as consequências. "Com a redução do emprego e da atividade econômica, a demanda interna diminui. E infelizmente não temos muita exportação de serviços [no Brasil]", explica o presidente da Confederação Nacional dos Serviços (CNS), Luigi Nese.

O segmento também é o último a se recuperar por completo, porque engloba setores de consumo considerados não essenciais e, em alguns casos, depende também da retomada da indústria. Apesar disso, os serviços já apresentam reflexos de uma possível recuperação.

“Quando tem uma melhoria na condição econômica, as pessoas começam a cortar o cabelo, fazer unha toda semana e resgatar seus planos de saúde e seguros. São os primeiros movimentos de que está havendo uma melhoria na renda”, diz Otto Nogami, professor do Insper.

Recuperação lenta

O pesquisador Julio Mereb, do IBRE/FGV, explica que o ritmo de expansão do segmento de serviços está atrelado à evolução do emprego na economia. Como o mercado de trabalho continua fraco, essa recuperação deve ser lenta e gradual, segundo ele.

Para Nogami, do Insper, os resultados do terceiro trimestre de 2017 vão ser um bom indicador para saber se a melhora na situação econômica é, de fato, sustentável. "As empresas começam a se preparar para as festas do final do ano, então alguns setores começam a contratar. Por isso, caracteristicamente, o terceiro trimestre costuma apresentar uma boa performance."

Fonte: G1, 01/09/2017

Categoria: Geral


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