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A morte trágica do empresário Alfred Schorno e de sua secretária, Anna Camilla Nyarady, em grave acidente de trânsito na esquina da Avenida Vereador José Diniz com a Rua Demóstenes, Campo Belo, Zona Sul, dia 28 de fevereiro, poderia ter sido evitada se o semáforo estivesse funcionando ou a cidade já tivesse implantado o sistema no break, com autonomia para funcionar até 4 horas sem energia. Segundo testemunhas, o farol parou 15 minutos antes de um ônibus esmagar o Mitsubishi das vítimas. O marronzinho só chegou 8 minutos após a colisão. Semáforo quebrado, aliás, é algo recorrente na cidade de São Paulo.
Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), 47 faróis, em média, quebram diariamente na capital, nove a menos do que em 2011. Dia 29 pela manhã, por exemplo, 18 não funcionavam. "Os faróis quebram porque são obsoletos e não contam com tecnologia moderna", diz o vereador Chico Macena, que presidiu a CET no governo da prefeita Marta Suplicy. Segundo a companhia, dos 6.146 semáforos da cidade, 5.479 contam com controladores eletrônicos. Para Chico Macena, contudo, isso não basta. "Eles são eletrônicos, mas desprogramam com falta de energia e precisam ser reprogramados, um a um, porque não há uma central de monitoramento para fazer esse trabalho de uma só vez." Segundo o vereador, na gestão Pitta, quando começou a implantação dos faróis eletrônicos, a cidade foi dividida em quatro setores e uma empresa diferente cuidou de cada uma. Em razão disso, não há comunicação entre todos eles.
A CET diz que superou a sua meta e até o fim de 2011 conseguiu substituir 1.054 semáforos eletromecânicos por aparelhos eletrônicos e modernos. A empresa mineira Contransin que detém a tecnologia dos semáforos no break, afirma que a Prefeitura paulistana já demonstrou interesse no equipamento e instalou um no cruzamento da Rua Inácio Pereira da Rocha com Simão Álvares, em Pinheiros, Zona Oeste, para teste.
Fonte: Diário de São Paulo, 1 de março de 2012

Categoria: Geral


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