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Estudo da Faculdade de Medicina da USP aponta que 2.500 pessoas morrem por ano na capital em decorrência da poluição atmosférica. Os óbitos representam uma perda anual de US$ 350 milhões (R$ 760 milhões), valor que as vítimas do ar impuro produziriam se atingissem, com saúde, a expectativa média de vida da população.

"E há custos que não foram computados no estudo, como gastos médicos e aqueles advindos da desestruturação das famílias", diz o médico Paulo Sadiva, coordenador da pesquisa e um dos mais renomados pesquisadores do problema.
 
"Respirar nas grandes cidades equivale ao indivíduo fumar entre dois e três cigarros por dia", afirma. Entre as doenças causadas pela poluição do ar, estão o câncer de pulmão e os problemas cardiovasculares. segundo Sadiva, ao colocar a perda de vidas em tempos financeiros é possível sensibilizar as autoridades para o problema da poluição atmosférica.
 
Afinal, ele decorre em grande parte de decisões políticas nas áreas de transporte e energia, tomadas com base nos custos que elas envolvem, geralmente sem que seus benefícios a longo prazo sejam ponderados.
 
Por exemplo, a avenida Roberto Marinho (antiga Águas Espraiadas)custou US$ 600 milhões, enquanto a linha 4 (Amarela) do metrô deve sair por pouco mais que o dobro (US$ 1,4 bilhões). No entanto, a ampliação do metrô é mais benéfica, pois ajuda a retirar carros e ônibus das ruas. "O modelo atual, que favorece o transporte individual, não é sustentável sob o ponto de vista energético e da engenharia e tráfego", constata o médico.
Da revisão disso, depende o futuro da cidade.
 
"O que dá para fazer é pressionar as autoridades públicas", diz médico
 
"Não há muito o que fazer para se prevenir de doenças causadas pela poluição atmosférica", constata o médico Nelson Gouveia, que também leciona na USP e estuda o assunto. "O que dá para fazer é pressionar as autoridades públicas para que tomem alguma providência para deixar limpo", argumenta.
 
Além do investimento em transporte coletivo, ele sugere a realização de inspeções periódicas em veículos. Assim os carros mais velhos, que emitem mais poluentes, seriam retirados de circulação.
 
Essas e outras medidas que reduzissem a poluição atmosférica na Grande São Paulo salvariam 113 mil vidas em 20 anos, aponta um estudo feito por Gouveia.
 
Os prejuízos da opção pelo carro:
 
R$ 760 milhões é o prejuízo anual causado pelas cerca de 2.500 mortes ocorridas por causa da poluição.
 
20 vezes é a eficiência energética do transporte elétrico sobre trilhos quando comparando os veículos individuais.
 
US$ 600 mil foram investidos na av. Roberto Marinho, pouco menos da metade empregada na Linha 4 do Metrô.
 
113 mil mortes de adultos podem ser evitadas em 20 anos caso haja redução na emissão de poluentes.
Fonte: Jornal Destak (São Paulo), 04 de dezembro de 2006 

Categoria: Cidade


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