O recuo ocorreu cinco dias após a confirmação da medida em apresentação do plano --conjunto de diretrizes para o crescimento da cidade nos próximos anos -- ao Conselho da Cidade, na semana.
Segundo o relator do plano, vereador Nabil Bonduki, a diretriz continua a mesma -- prédios mais baixos no meio dos bairros --, porém, construções mais altas em áreas já verticalizadas deverão ser analisadas caso a caso.
A definição de quais regiões poderão receber edifícios altos só ocorrerá na lei de zoneamento, que será discutida após a votação do plano.
"Numa região em que 80% da quadra já está verticalizada, não tem sentido fazer uma restrição de gabarito [altura] para dois ou três lotes que sobraram. Mas está mantido o princípio de que lugares horizontais devem ser mantidos horizontais", disse Nabil.
Em entrevista à Folha, o presidente do Secovi (Sindicato da Habitação), Claudio Bernardes, disse ser a favor do conceito urbanístico que prevê altura menor.
Fonte: Folha de S. Paulo, 26 de março de 2014