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Com a retirada da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), os preços dos carros novos já começam a disparar no varejo. O fim da isenção fiscal coincidiu também com o período de elevação de custos, por conta do aumento do preço do aço, um dos principais insumos na fabricação de veículos. Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) feito a pedido da Agência Estado mostra que a inflação acumulada em 12 meses até abril nos preços dos automóveis novos no varejo atinge alta de 2,70% - o maior nível em 17 meses.
Para o economista da FGV André Braz, a inflação do carro novo deve encerrar este ano em alta, bem diferente de 2009, quando os preços deste produto terminaram o ano com queda de 4,63%.
No início de 2010, os automóveis mais caros estão afugentando os consumidores. Os dados da FGV confirmam os divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que apurou quedas sucessivas nas vendas de automóveis zero quilômetro este ano. Em abril, foram vendidos 208.919 automóveis novos, 24,15% a menos do total de março. A retração de vendas parece continuar este mês: na primeira quinzena de maio, a Fenabrave informou recuo de 31,97% nas vendas ante igual período em abril, totalizando 82.231 unidades.
Braz comentou que, no ano passado, houve uma grande antecipação de compras por parte dos consumidores, que aproveitaram os estímulos fiscais para comprar automóveis mais baratos. No entanto, fez uma ressalva: não é possível dizer que, por conta do preço mais salgado, as vendas de carros novos devem encerrar em queda este ano. Para ele, ainda é muito cedo para tecer uma avaliação como esta, visto que o comércio pode recorrer a promoções específicas para atrair os consumidores.
O diretor do Centro de Estudos Automotivos (CEA) e ex-presidente da Ford do Brasil Luiz Carlos Mello espera uma reversão no quadro. Ele destaca que, além do IPI, o aumento de custos, por conta do reajuste no preço do aço, contribuiu para o encarecimento dos automóveis para o consumidor. No entanto, acredita que dois fatores podem auxiliar o comércio a driblar desempenhos negativos: a oferta de crédito e a forte demanda reprimida por carros novos.
Fonte: Agência Estado, 20 de maio de 2010

Categoria: Geral


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