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Com capacidade abaixo da necessária, o estacionamento do aeroporto de Cumbica, na Grande São Paulo, começou a sofrer mudanças. A administradora foi substituída no dia 28 de setembro, a quantidade de funcionários aumentou e os guichês de pagamento serão remanejados dentro dos dois terminais já nas próximas semanas, noticiou a Folha de S. Paulo.
O impacto que mais pode ser sentido pelos usuários é um provável reajuste dos preços para estacionar no aeroporto - tarefa complicada devido à falta de vagas.
Segundo a Infraero, estatal que administra os aeroportos do País, a tarifa para deixar o carro em Cumbica é a mesma desde 2001. O preço é de R$ 7,50 pela primeira hora, R$ 2,50 pela segunda e R$ 31,50 pela diária.
Oficialmente, a Infraero se limita a dizer que a decisão do reajuste "está em estudo".
Mas a tendência, segundo relato de funcionários ligados à estatal, é que a elevação dos valores ocorra no final deste ano, por causa do congelamento dos preços num período com inflação superior a 70% e porque o contrato firmado com a nova operadora do estacionamento inclui mais despesas.
O estacionamento de Cumbica recebe 12 mil carros por dia para suas 3.280 vagas. O déficit nas horas de pico chega a atingir 500 vagas.
A reportagem da Folha andou por 12 ruas do estacionamento na tarde do dia 4 de outubro e, em meia hora, viu 174 carros estacionados em vagas proibidas: 17 em cima de canteiros gramados, cinco em vagas para deficientes, dois sobre a calçada e 11 bloqueando as vias.
O restante estava parado em vagas inexistentes ou onde só é permitido parar para embarque e desembarque.
O empresário Mohamed Elzwei, que vai ali ao menos duas vezes por semana, afirma que fica em média 15 minutos rodando para encontrar uma vaga livre.
Paulo Frascino, presidente da Maxipark, que assumiu a administração do estacionamento, diz que, ainda neste mês, a quantidade de guichês será ampliada de quatro para seis em cada terminal - para evitar as filas. O número de funcionários, diz, saltou de cem para 153.
Também foi criado, no final de julho, um novo bolsão de estacionamento, com 350 vagas, voltado para funcionários das companhias aéreas. E está prevista a construção de um edifício-garagem - a concorrência para contratar a construtora deveria ter sido lançada em 2009.
Fonte: Folha de S. Paulo, 5 de outubro de 2010

Categoria: Mercado


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