Em alguns pontos, o rendimento pode chegar a R$ 3 mil por mês, como na Rua Espírito Santo, no Centro. O guardador - que trabalha no local há 10 anos - conquistou a confiança de desembargadores e autoridades e chega a ficar com as chaves dos carros.
Quem controla as áreas mais rentáveis chega a arrendá-las para flanelinhas sem ponto.
Levantamento da 1ª Delegacia da Polícia Civil revela que, ao estacionar o veículo no Centro ou na Cidade Baixa, os motoristas podem estar de frente com o perigo. Dos 253 guardadores abordados, 79% foram indiciados por algum crime. Destes, 62% passaram por presídios. Furto e receptação são os principais delitos, seguidos do tráfico e do roubo.
Fonte: Zero Hora (Porto Alegre-RS), 7 de dezembro de 2008