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A restrição ao tráfego de caminhões na Marginal do Tietê agravou os congestionamentos e tornou mais difícil a chegada a São Paulo para quem segue do interior pela Rodovia Castelo Branco. Com a proibição do trânsito de veículos pesados na via paulistana entre as 5h e as 9h e das 17h às 22h nos dias da semana, desde março deste ano os caminhões permanecem na rodovia à espera do horário liberado e seguem em comboios para a capital, informou O Estado.
Os congestionamentos diários, que antes não se estendiam além do km 28, já chegam ao km 41, perto de Araçariguama. Motoristas perdem até uma hora para percorrer um trecho de apenas 25 km de estrada. A restrição vale desde o dia 5 de março para a Marginal e outras 25 vias da cidade.
Na tentativa de avançar em direção a São Paulo, os caminhoneiros usam até a faixa da esquerda, exclusiva para veículos leves. O que muitos não sabem é que a Polícia Rodoviária Estadual está usando as imagens das câmeras de monitoramento da concessionária CCR ViaOeste para aplicar multas. Já são autuados mais de 500 veículos por mês.
O engenheiro Ângelo Vargas, que se desloca diariamente de Sorocaba para São Paulo, diz que a restrição aos veículos pesados melhorou um pouco o trânsito na Marginal, mas criou um gargalo na rodovia. "Já se anda um pouco melhor na Marginal do Tietê, mas chegar até lá passou a ser um problema."
No dia 13, o trânsito na Castelo Branco parava na altura do km 38, em Santana de Parnaíba. O carro da reportagem levou 55 minutos para chegar até o Cebolão, no km 13. Quarta faixa
A CCR ViaOeste está construindo a quarta faixa na Castelo, no sentido São Paulo, na tentativa de melhorar o fluxo de veículos, mas o projeto esbarrou na questão ambiental. Na altura do km 26, em Barueri, seria preciso cortar algumas árvores para o alargamento da pista e a obra, que vai do km 24 ao 28, pulou esse trecho, que permanece mais estreito.
De acordo com o gestor de Operações Renato Caldo, a eliminação do gargalo depende de uma licença ambiental que está em vias de ser concedida. A empresa espera retomar a obra até o início de novembro e concluí-la em 90 dias.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 20 de agosto de 2012

Categoria: Geral


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