Parking News

Para manter as boas condições de asfalto e de sinalização na Washington Luís, os motoristas são obrigados a pagar caro. Ela é conhecida como a rodovia dos pedágios.
Diego Monteiro Domingos usa a estrada no trecho de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, todos os dias para ir trabalhar. Ele reclama do grande fluxo de veículos no perímetro urbano. Para o funcionário público, alguns motoristas aproveitam as boas condições da rodovia e abusam da velocidade. A reportagem foi publicada pelo G1.
A alça de acesso à Avenida Alberto Andaló é outro problema. Em horários de grande movimento o local fica congestionado. A Justiça determinou melhorias, mas até agora nenhuma obra foi realizada. Outra preocupação é com o número de acidentes na estrada. De janeiro a novembro deste ano foram 213, no trecho de Rio Preto a Cedral: 13 pessoas morreram.
A Washington Luís foi duas vezes considerada a melhor rodovia do Brasil pela Confederação Nacional do Transporte. De Rio Preto a São Paulo são cinco praças de pedágio. Na viagem de ida e volta, o motorista desembolsa em média R$ 90.
O serviço de emergência da rodovia também funciona. A cada 1 km, o motorista encontra telefones no acostamento.
Em nota, a Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp) informou que o pedágio é o principal recurso para investir nas rodovias concedidas. Desde o início da concessão, a receita da tarifa de pedágio viabilizou a construção de 16 dispositivos de acesso ou retorno na Rodovia Washington Luís (SP-310), além da implantação de 10,2 km de marginais, 5,5 km de faixa adicional e 11 passarelas. Os investimentos em obras somam R$ 524,9 milhões. As melhorias refletem diretamente na qualidade da rodovia e na segurança dos usuários.
Em relação aos valores das tarifas de pedágio, está em andamento uma ampla revisão dos contratos de concessões rodoviárias do Estado de São Paulo.
A partir do próximo reajuste das tarifas de pedágio (julho de 2012), será adotado o IPC-A como indexador único para todas as rodovias estaduais em detrimento do IGP-M. A adoção de um índice único é uma resposta às aspirações dos usuários e faz parte de uma ampla negociação entre o governo e as concessionárias.
Fonte: portal G1, 15 de dezembro de 2011

Categoria: Geral


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