Além de mensagens básicas unificadas para diferentes emissoras (possivelmente gratuitas, para fidelizar ouvintes), também devem ser difundidas opções comerciais (como rotas alternativas conforme a localização do carro).
O plano é articulado por entidades como AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) e Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão).
Tem aval da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e foi apresentado neste mês ao Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
Os custos e a participação do poder público para obter e transmitir as informações de trânsito estão indefinidos.
Ainda assim, a difusão dos serviços (mesmo que só com a iniciativa privada) é dada como certa por emissoras de rádio dentro de até um ano.
"Há urgência devido à Copa de 2014", diz Ronald Siqueira Barbosa, diretor da Abert, ressaltando a possibilidade de exibir essas informações em diversos idiomas.
Programação
A primeira diferença em relação aos atuais serviços de trânsito de rádios FM é tecnológica - devido à exibição no visor de símbolos, texto e, eventualmente, mensagens sonoras (dependendo do aparelho, com possibilidade de interrupção da programação conforme a urgência do fato).
A melhoria da qualidade dessas informações, no entanto, segue incerta, por depender do interesse de governos ou de negócios privados. Hoje há falta de monitoramento de vias e demora para obter dados de ocorrências.
Fonte: Folha de S. Paulo, 16 de dezembro de 2011