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A boa notícia é que, após mais de meia década de atrasos, a cidade de São Paulo aposentou os semáforos eletromecânicos - ultrapassados, que não permitiam programações variadas para abrir e fechar ao longo do dia. No final de 2010, havia quase mil desses equipamentos na capital - que tem 6.151 cruzamentos com semáforos.
O último lote foi substituído dia 15 de dezembro - por modelos eletrônicos, que permitem até 32 regulagens diferentes. Exemplo: das 7h às 8h, podem ser ajustados para ficar verde por 55 segundos; das 22h às 23h, por 25 segundos; e assim por diante, explica a Folha.
Trata-se de uma ferramenta importante no trânsito, porque permite flexibilidade conforme a demanda de carros, reduzindo as esperas excessivas em alguns horários.
A má notícia é que os novos semáforos seguem isolados das centrais de monitoramento da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
E a gestão Gilberto Kassab não tem nem previsão para atenuar a deficiência.
Isso significa que, diferentemente do programado, anunciado e do que seria ideal, os equipamentos não poderão, inicialmente, ser regulados a distância. Eles até têm tecnologia para essa função - que dependerá, porém, de novo investimento para conectá-los às centrais da CET.
Enquanto isso, a agilidade no caso de reparos ou ajustes continuará comprometida.
"É um passo de cada vez. No curto prazo é difícil", argumenta Valter Vendramin, diretor de sinalização da CET.
Vendramin diz que, mesmo assim, nesta temporada de chuvas haverá menos transtornos. Afirma que os semáforos podem apagar, mas que a retomada deve ocorrer assim que voltar a energia elétrica - e não após horas.
Fonte: Folha de S. Paulo, 19 de dezembro de 2011

Categoria: Geral


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