O plano é que os frotistas, a exemplo do que está ocorrendo com os outros tipos de táxi, também possam aumentar o número de veículos de suas empresas. Mas, no lugar de veículos com motores a combustão, poluentes, a Prefeitura liberaria as licenças - desde que os carros fossem movidos também a eletricidade.
A vantagem seria principalmente ambiental. Há modelos de carros híbridos que não emitem poluentes no ar se circularem com velocidade abaixo de 70 km/h, segundo a Ford, um dos fabricantes.
Avaliação
"O secretário (de Transportes, Marcelo Branco) nos chamou para apresentar essa proposta, pediu para nós avaliarmos e vermos a questão do grau de investimento que vai ser necessário. É um projeto inovador, de suma importância para a cidade, e a gente enxergou com bons olhos", diz o presidente da Adetax, Roberto Auriemma.
A Prefeitura sugeriu dois modelos de carros, ambos importados. Um fabricado pela americana Ford, que já está no mercado, ao preço médio de R$ 130 mil, e outro fabricado pela japonesa Toyota, que só deve chegar às lojas no segundo semestre do ano que vem, ainda sem estimativa de preço pela montadora.
Os carros híbridos das duas fabricantes citadas pela Prefeitura não precisam ser ligados na tomada. É na frenagem, durante o trânsito, que as baterias são recarregadas. A Toyota estima que seu modelo híbrido emita 44% menos CO2 do que um modelo convencional de mesma potência
Acessíveis
Outra parte dos novos carros das frotas de táxi paulistana será de modelo acessível, voltado para cadeirantes e pessoas com deficiência. A proporção, a ser confirmada, deve ser de oito carros híbridos e dois acessíveis para cada dez automóveis que as frotas coloquem para rodar.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 16 de dezembro de 2011