Sob o capô da minivan, se esconde um motor elétrico que produz até 85 kW de potência - o equivalente a 115 cv - e 27,5 kgfm de torque. Eficiente, leva menos de uma hora para ser "carregado" numa estação de reabastecimento elétrico. O suficiente para percorrer até 300 km. Quem quiser transitar por distâncias maiores, pode contar com a adaptação que o carro possui para incorporar motores 1.0 ou 1.4 de injeção direta a gasolina e a diesel. A velocidade também é limitada eletronicamente, atingindo no máximo 140 km/h.
Apesar da estrutura robusta - 3,99 m de comprimento, 1,75 m de largura e 1,70 m da altura - a "nova Kombi" deixa no passado sua função de transportadora de cargas. Agora, o e-Bulli é um veículo de aspecto familiar, com capacidade de transportar até seis pessoas. Mesmo assim, ele mantém um porta-malas considerável. São 370 litros com os bancos erguidos e 1.600 com eles reclinados. Esteticamente, destacam-se as luzes diurnas de LED, o para-choque suavemente integrado à parte frontal, o teto solar panorâmico e as rodas de liga-leve de 18 polegadas cromadas e estilizadas.
As inovações do modelo não se limitaram ao abastecimento. O e-Bulli promete atrelar seu sistema de navegação, telefone, computador de bordo e central multimídia a um iPad, que atuaria como uma espécie de central de controle presa no console central. A caixa de câmbio - que soaria ultrapassada - dá lugar um seletor rotativo à direita do motorista. O sistema de som é o mesmo que a Fender - fabricante americana de guitarras e amplificadores - desenvolveu para o novo Beetle. Pena que ainda não passa de um conceito.
Fonte: revista Auto Esporte, 15 de junho de 2012