De acordo com a entidade, as 30 marcas associadas - entre elas Audi, BMW, Porsche, Ferrari, Kia, Volvo, Land Rover e Chery - emplacaram em dezembro 13.484 unidades contra 9.656 em novembro, alta de 39,6%. Em relação a dezembro de 2009, quando foram comercializadas 5.719 unidades, o crescimento é de 135,8%, com 13.484 veículos. Na época, as vendas haviam sido afetadas pela crise mundial e pelo aumento do dólar.
"Dezembro é um mês bom para todo mundo, mas o aquecimento das vendas no mês também é explicado pela falta de carros nas concessionárias em novembro, o que criou uma demanda reprimida", afirma o presidente da Abeiva, Luiz Gandini.
O presidente da entidade comparou o volume de 2010 ao de 1995, último recorde do setor com 119.543 vendas no atacado. No ano passado foram comercializadas 118.873.
Ameaça ao mercado nacional
De acordo com Gandini, muito se fala do aumento das importações, mas o maior volume importado vem das montadoras instaladas no Brasil. "Os associados da Abeiva não são uma ameaça", fala Gandini sobre as medidas do governo para conter a desvalorização do dólar.
Segundo dados da entidade, do total de veículos vendidos no mercado brasileiro em 2010, 80,25% (2.671.349 unidades) foram carros fabricados em território nacional, 16,57% (551.397 mil) foram modelos importados pelas montadoras instaladas no país e 3,18% importados pelas filiadas à Abeiva.
Fonte: portal G1, 7 de janeiro de 2011