Parking News

Tecnologia sofisticada em todas as regiões e tarifa variável na Zona Sul e no Centro. É isso que promete a prefeitura, para tentar dar uma guinada de 180 graus nas 37.760 vagas de estacionamento público nas ruas do Rio, que, nas últimas décadas, acumularam problemas e reclamações de usuários, apesar do constante troca-troca de políticas. Pelo projeto, a ser implantado e operado por empresas que vencerem uma licitação, o período único será coisa do passado e não haverá guardadores, nem uso de dinheiro nas áreas. Outra novidade: graças a sensores no piso, motoristas poderão, pela internet, saber onde há vagas disponíveis.
No bolso, o usuário também sentirá a diferença. Inicialmente, em vez de pagar R$ 2 ? valor sem reajuste desde 2004 ?, terá de desembolsar R$ 3 (zonas Norte e Oeste), R$ 3,50 (Barra e Jacarepaguá) e R$ 4 (Zona Sul e Centro). Quando o novo sistema estiver totalmente implantado, será a vez de pôr em prática a tarifa variável nas duas últimas áreas. O objetivo é estimular a rotatividade e melhorar a mobilidade. Na Zona Sul e no Centro, os preços vão variar e terão revisões, para mais ou menos, a cada três meses e por quarteirão, em função da taxa de ocupação. Mas haverá valores mínimos (R$ 2) e máximos (R$ 8). Os preços serão corrigidos anualmente pelo IPCA-E.
?Num primeiro momento, o modelo de tarifa variável será geográfico. Depois, poderá ser também por horário?, explica o secretário municipal da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho.
O pagamento poderá ser feito pelo celular, usando um aplicativo ou uma mensagem de texto, ou ainda ligando para a central das futuras operadoras do estacionamento. Outra opção será pagar em parquímetros (haverá um a cada 30 vagas), com cartão de crédito ou débito. Os usuários poderão ainda procurar a rede credenciada (lojas e bancas de jornais, por exemplo), única que, além de cartões, aceitará dinheiro.
Fonte: O Globo (RJ), 12 de janeiro de 2014

Categoria: Geral


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