Parking News

Seja por praticidade ou na tentativa de evitar filas intermináveis, mais da metade dos motoristas já utiliza nas estradas de SP o pagamento eletrônico de pedágios. Operado por três empresas - e com uma quarta que deve oferecer o serviço a partir de fevereiro -, o sistema chega a atingir 66% dos usuários da Rota das Bandeiras, que tem como principal trecho o Corredor Dom Pedro.
Em outras quatro áreas de pedágio no Estado, o índice também já supera os 60%, o que significa que seis em cada dez veículos passam direto pelas cabines e pagam a tarifa em até um mês.
A meta do governo estadual é chegar a 2018 com pelo menos 80% da frota equipada com tags - dispositivo que libera eletronicamente a passagem do veículo nos pedágios das rodovias de São Paulo e debita o valor.
A Folha obteve dados de 14 das 19 concessionárias de rodovias paulistas - cinco não informaram o percentual.
A rapidez ao passar nas cabines não significa, porém, ficar livre de congestionamentos, como os dos últimos feriados em SP.
Prova disso são trechos gerenciados pelo grupo EcoRodovias (Anchieta-Imigrantes e Ayrton Senna-Carvalho Pinto), onde 60% dos motoristas usam o pedágio eletrônico e, ainda assim, há trânsito.
Para o grupo, os motoristas usam o sistema não só pelos congestionamentos, "mas por ser uma ferramenta que pode ser utilizada em diversos locais, como shoppings e supermercados".
No trecho sul do Rodoanel, dos 95 mil veículos que trafegam diariamente, 57,8% usam a cobrança automática. A escolha pelo sistema também é grande no interior do Estado, onde os congestionamentos são menores.
Sistema já está em 62% dos shoppings de São Paulo
O pagamento eletrônico, antes usado apenas nas praças de pedágios paulistas, agora ganhou a adesão dos motoristas que não querem perder tempo nos estacionamentos de shoppings. Hoje, 33 dos 53 centros de compra da capital de SP (62%) oferecem o sistema aos clientes.
Em alguns shoppings, como o Iguatemi (zona oeste), 48% dos frequentadores usa o sistema - em 2010, eram 39%.
E já há quem busque o serviço para usar prioritariamente nesses locais.
É o caso da fisioterapeuta Paula Cristina Gissoni Meira, que vai ao Iguatemi ao menos três vezes por semana. Como usa muito o estacionamento, resolveu aderir ao serviço.
"Prefiro pagar caro pelo meu conforto", afirma.
O valor da mensalidade nos planos pós-pagos varia de R$ 8,41 a R$ 13,05, mais a taxa de adesão.
A MultiPark, responsável por cinco estacionamentos de shoppings na cidade, diz que o uso desse sistema cresceu 17% no último ano. Segundo a empresa, 35% de seus clientes optam por não enfrentar filas nos guichês. Segundo a empresa Sem Parar, 70% de seus clientes utiliza o serviço nas cidades, além de rodovias.
Quatro empresas oferecerão serviço em 2014
Desde que o Estado acabou com o monopólio de 13 anos do Sem Parar nas rodovias, ConectCar, DBTrans e Move Mais - que ainda não está operando - foram autorizadas a oferecer a cobrança de pedágio eletrônica em SP.
Segundo a Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo), a meta de 80% da frota equipada com tags permitirá ampliar o Sistema Ponto a Ponto - já implantado em Indaiatuba, Itatiba e Jaguariúna. No sistema, o motorista paga pedágio só pelo trecho percorrido, com valores debitados eletronicamente.
Para Adhemar Gomes Padrão Neto, presidente da ABSV (Associação Brasileira para Segurança Veicular), o avanço do pagamento eletrônico e a concorrência ajudam na redução de tarifas.
Fonte: Folha de S. Paulo, 31 de dezembro de 2013

Categoria: Geral


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