E esse valor vem aumentando: em 2011, a receita do estacionamento equivalia a 9% do faturamento (cerca de 80% vem dos aluguéis pagos pelas lojas).
Os pós-adolescentes vão lembrar que nem sempre foi assim: antes gratuita, a cobrança pelas vagas se consolidou nos anos 1990.
"Ela surgiu para evitar que as pessoas parassem e fossem para outros lugares. E também porque os custos de operação aumentaram", analisa Luiz Alberto Marinho, da consultoria GS&BW.
Um dos últimos a cobrar pelas vagas (apenas em 2012), o Center Norte havia detectado que 40% dos usuários do estacionamento não tinham como destino os corredores de lojas.
A chegada das tarifas, no entanto, não afugentou o público: encontrar uma posição livre por lá aos fins de semana pode levar mais de 20 minutos, como constatou a São Paulo.
Fonte: Revista São Paulo, Encarte Folha de S. Paulo, 29 de setembro de 2013