De acordo com a Urbes, o equipamento acoplado nos radares permite a leitura das placas de todos os veículos que passam pela via. Por meio das imagens captadas é possível fazer o monitoramento do número de veículos que circulam pela via, a velocidade alcançada, os locais onde se concentram os acidentes, a capacidade das vias, as condições de tráfego, além das origens e destinos e o tempo de viagem. A partir desse estudo, segundo a empresa, são desenvolvidas ações para a melhoria da circulação e da segurança, como também o acompanhamento on-line das condições do trânsito.
Segundo a Urbes, o LAP também será utilizado futuramente na identificação de veículos com restrições administrativas e judiciais e até mesmo na identificação de produtos de roubo ou furto, com o objetivo de reduzir essa prática e contribuir para a segurança pública.
O aditamento do contrato com a Splice foi assinado no dia 28 de agosto e a empresa tem o prazo de trinta dias para fazer a acoplagem de todos os equipamentos para iniciar a operação.
Multas em radares
Nos primeiros oito meses deste ano, os 50 radares fixos em operação na cidade geraram 43.303 autuações por excesso de velocidade, com uma arrecadação total estimada em R$ 4,098 milhões. A maioria das multas foi aplicada a motoristas que excederam em até 20% a velocidade permitida na via, com 39.906 autuações (R$ 3,312 mi). Outras 3.894 atuações foram por excesso de velocidade até 50% acima da permitida (R$ 497,224 mil) e 503 por excesso de velocidade superior a 50% (R$ 289,028 mil).
Fonte: Cruzeiro do Sul ? Sorocaba (SP), 24 de setembro de 2013