Rumores sobre o reajuste do preço dos combustíveis têm circulado pela imprensa no último mês.
Em 22 de agosto, dois jornais - Folha e O Estado de S. Paulo - publicaram que o governo federal teria decidido subir os preços da gasolina e do diesel neste ano. Pelo Twitter, o Planalto negou que estivesse estudando um reajuste nos preços.
Em 3 de setembro, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmou que "não se cogita neste momento" o reajuste dos preços de combustíveis para este ano. Segundo ele, a Petrobras "sempre pede" ajustes nos preços.
Em 16 de setembro, O Estado de S. Paulo afirmou que o aumento no preço da gasolina seria concedido pelo governo federal até 21 de outubro, afirmando que parte importante da equipe econômica é favorável a que o reajuste seja de cerca de 8% nas refinarias. A Petrobras informou que "não há qualquer decisão".
Petrobras cobra reajuste nos preços
O aumento nos preços é cobrado pela Petrobras, como forma de alinhar os preços internos de derivados de petróleo aos valores internacionais, cotados em dólar.
O diesel foi reajustado duas vezes este ano pela Petrobras - com altas de 6,6% em janeiro e 5% em março -, enquanto a gasolina teve uma alta de 5,4% em janeiro.
Na gasolina, o governo tentou amenizar o impacto sobre a inflação com aumento na proporção de etanol misturado no combustível, de 20% para 25%, mas a decisão só foi executada em maio.
O impacto do aumento dos combustíveis sobre a inflação tem sido uma preocupação constante do governo.
Em 2012, quando a Petrobras anunciou reajustes, o governo reduziu a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) até ela ser zerada para os combustíveis, com o objetivo de neutralizar os impactos dos aumentos para o consumidor final e, desse modo, para a inflação.
Fonte: UOL, 27 de setembro de 2013