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Estação do BRT Mato Alto, em Guaratiba, 5h da manhã de ontem. Centenas de passageiros se aglomeram para embarcar nos veículos articulados do corredor expresso Transoeste, que liga o Terminal Alvorada (Barra da Tijuca) a Santa Cruz. As pessoas reclamam da superlotação que, no entanto, só ocorre nos horários do rush. Fora do horário de pico (das 10h às 16h), sobram ônibus, a ponto de 40% da frota permanecerem estacionados no Terminal Alvorada. Em meio a tudo isso, outra contradição: apesar da ociosidade dos veículos, na maior parte do dia, o BRT Transoeste já registrou dias de pico com até 130 mil usuários ? 30% a mais do que movimento previsto inicialmente, entre 95 mil e 100 mil usuários por dia.
Demanda será reavaliada
Mesmo a média em dias normais está acima do previsto: 116 mil. Desse total, 86,3 mil viagens (74,3%) são feitas das 5h às 10h e das 16h às 20h.
O pico de 130 mil usuários só era esperado quando todas as 15 estações que farão a ligação do corredor até Campo Grande ficassem prontas, o que deve ocorrer apenas em dezembro. Mas, mesmo incompleto, o BRT passou a ser procurado por moradores de Campo Grande, Bangu e outros bairros vizinhos que chegam aos terminais por outras linhas de ônibus já que o Túnel da Grota Funda tornou a viagem mais rápida pela região do que fazer o trajeto pela Avenida Brasil. A Secretaria Municipal de Transportes decidiu reavaliar as demandas não só do Transoeste ? que até 2016 ainda inaugurará uma expansão até o Jardim Oceânico, onde se conectará com o metrô ?, mas também dos corredores de BRTs em obras, Transcarioca e Transolímpico, ou em projeto, Transbrasil. ?Talvez tenhamos subestimado a demanda. E isso levará a ajustes em estudos?, disse o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio.
Os BRTs são uma das principais apostas do município para reverter um cenário identificado pelo novo Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU). Conforme O Globo revelou dia 27, o estudo, ainda em fase de elaboração pelo governo estadual, identificou um crescimento de usuários do transporte individual (táxis, carros particulares e motocicletas) e uma redução dos que optam pelo transporte coletivo, na última década, o que vai na contramão da tendência mundial. Em dez anos (2002- 2012), o percentual de deslocamento individual subiu de 25,8% para 28,5% enquanto o transporte de massa caiu de 74,2% para 71,5%. Apesar dos problemas, Osório diz já ter elementos para demonstrar que a adoção dos BRTs foi uma decisão acertada. Segundo ele, um estudo de 2012, feito pelo Institute for Transportation & Development Policy (ITDP), com sede nos EUA, constatou que 4% das viagens (5.200, nos dias de pico) do BRT Transoeste são feitas por pessoas que antes usavam carros.
Fonte: O Globo (RJ), 28 de setembro de 2013

Categoria: Geral


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