A categoria de veículos utilitários esportivos – ou SUV – foi a que mais cresceu no ano passado em todo o mundo, segundo pesquisa da consultoria Jato Dynamics. As vendas deste segmento subiram 20% na passagem de 2015 para 2016, ao registrar o emplacamento de mais de 24,32 milhões de unidades, volume que elevou sua participação no mercado global de automóveis de 25,3% para 28,8% na mesma base de comparação.
O levantamento aponta que o modelo mais vendido globalmente entre os SUVs foi o Nissan X-Trail, utilitário compacto que é vendido nos Estados Unidos como Rogue. Contudo, o estudo indica que o modelo que mais evoluiu em participação nas vendas dentro do mesmo segmento foi o Tucson, da Hyundai, cuja nova geração New Tucson lançada em 2015 em mercados internacionais chegou no fim de 2016 ao Brasil, único lugar no mundo onde ainda se vende suas três gerações.
Das dez categorias pesquisadas pela consultoria, metade registrou crescimento das vendas em 2016. Além dos SUVs, as picapes registraram avanço das vendas em 6,1% na passagem anual, com mais de 4,86 milhões de unidades. Vale ressaltar que os modelos com maior avanço em market share de uma categoria são em sua maior parte lançamentos, uma vez que a comparação anterior parte do zero.
A categoria C, que compreende sedãs e hatches médios no Brasil e Europa e sedãs e hatches compactos nos Estados Unidos, aumentou os volumes em 6% de um ano para outro, com algo em torno das 15,48 milhões de unidades.
Os MPV - multiple-purpose vehicle - sigla para veículos para múltiplos propósitos, geralmente relacionada a minivans, viram os licenciamentos evoluírem 4,8% em 2016, para 7,48 milhões de unidades, em grande parte por causa de seu bom desempenho na China.
A crise também passou longe pela categoria de sedãs de alto luxo, cujas vendas tiveram incremento de 11,7%, para 312 mil unidades.
As demais categorias B (compactos), A (subcompactos), D (sedãs grandes no Brasil e médios nos Estados Unidos), categoria E (sedãs grandes) e esportivos em geral tiveram quedas entre 1,1% e 6,6%.
Fonte: revista Automotive Business, 10/02/2017