Segundo O Estado, a Prefeitura ofereceu às empresas 58 lotes para aumento da frota: cada lote permitia a inclusão de dois carros híbridos, dois com motor flex (gasolina e álcool) e um táxi adaptado para pessoas com deficiência.
Os carros novos vão funcionar em toda a cidade, uma vez que parte deles não tem ponto fixo.
A liberação dos táxis híbridos apenas para as frotas de táxi se deu por dois motivos: primeiro, esses carros são mais caros, o que dificulta sua aquisição por taxistas autônomos. Em segundo lugar, parte dos empresários do setor concorda com reclamações de usuários, de falta de táxis nas ruas, e tem reivindicado o aumento da frota. Há atualmente cerca de 34 mil táxis com permissão para circular cidade.
Elétricos
O programa dos táxis híbridos é acompanhado de outro programa da Prefeitura, a inclusão de táxis movidos apenas por energia elétrica. Dois veículos, de um total prometido de dez carros até o fim do ano, já estão em operação. Ambos ficam em um ponto da Avenida Paulista, na esquina com a Rua da Consolação.
Auriemma afirma que os carros elétricos - que custam cerca de R$ 200 mil - ainda têm custo muito alto para a aquisição por parte das empresas (os híbridos são comercializados por cerca de R$ 100 mil).
Os veículos foram comprados por meio de uma parceria entre a Prefeitura, a Adetax, o fabricante dos veículos (a montadora japonesa Nissan) e a AES Eletropaulo.
O principal entrave para a operação - o longo tempo de espera de recarga, de oito horas para autonomia de 160 km - deverá ser resolvido ainda nesta semana, com a entrega de carregadores que fazem esse serviço em 30 minutos.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 12 de dezembro de 2012