Mas se o projeto do arquiteto Bruno Padovano, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, for feito na íntegra, em 2014 haverá muito mais que uma passarela para pedestres e ciclistas entre a Cidade Universitária e o parque Villa-Lobos (zona oeste).
"Vou fazer barzinhos nos mirantes na passarela. Embaixo, nas margens do rio, haverá decks para quem quiser descansar. Da passarela sairão rampas para essas áreas na beira do rio", diz.
A construção deverá ter por volta de 500 metros de extensão. Serão duas pistas para bikes, em sentidos opostos, e duas calçadas. O projeto também prevê bancos nas duas laterais da passarela.
"Teremos capacidade para umas mil bicicletas, nos dois sentidos, por hora."
A estrutura será coberta. Nas laterais, ainda se estuda a melhor forma de fechar os vãos, para evitar que ninguém atire coisas, segundo os responsáveis pela obra.
A passarela é extensa porque vai atravessar as pistas da marginal (nos dois sentidos), o rio e a raia olímpica.
MARGINAIS
De acordo com o governador Geraldo Alckmin, que lançou ontem o projeto em evento na USP, o custo está estimado em R$ 80 milhões.
Sobre a poluição e o cheiro do rio Pinheiros, o governador diz que o Estado está trabalhando para solucionar o problema. Uma das metas é coletar e tratar todo o esgoto na Grande São Paulo até 2020.
Fonte: Folha de S. Paulo, 14 de dezembro de 2012