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A norma federal que determina a implantação de chips de identificação em veículos novos entra em vigor em 1º de janeiro de 2013. Mas órgãos de trânsito de todos os Estados do país afirmam que não conseguirão cumprir o prazo. Em reunião na semana passada, a AND (Associação Nacional dos Detrans) fez um abaixo-assinado pedindo esclarecimentos e mais tempo. O documento deve ser enviado hoje ao Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), informa O Estado.
Os chips fazem parte do Siniav (Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos), que o governo tenta implantar desde 2006. Ele já passou por mudanças e foi prorrogado diversas vezes.
Segundo a AND, a implantação demanda custos muito altos e nenhum Estado está preparado para cumprir a regra já em janeiro.
Teodoro Lopes, dirigente do Detran de Mato Grosso e presidente da entidade, diz que os Estados precisam de mais detalhes sobre a forma de implantação, que passa pela adaptação de sistemas e compra de equipamentos.
"Não adianta colocar chip nos carros novos se não tiver pórticos para se fazer a leitura. E não adianta só o Estado ter se o Dnit (órgão que cuida das rodovias federais) ou os municípios não estiverem juntos. Seria algo morto", diz.
A ideia do sistema é que leitores instalados em pontos estratégicos identifiquem o veículo automaticamente.
As informações armazenadas no chip, como a placa e taxas pendentes, serão transmitidas a centrais de processamento, o que vai facilitar a fiscalização de veículos irregulares. O chip também poderá ser usado na gestão do tráfego e no pedágio eletrônico.
O Denatran informou que vai analisar o pedido, mas que, por enquanto, o cronograma será mantido. O prazo final de implantação é junho de 2014, quando nenhum carro poderá circular sem o chip.
Preço
Segundo Teodoro, os órgãos estaduais também estão sendo cobrados pelo custo do chip, que deve ser repassado aos donos dos veículos no momento do emplacamento.
O preço do equipamento poderá variar conforme a região. Estudos do Denatran apontam que o chip pode custar cerca de R$ 5, mas empresas têm participado de pregões com preços de R$ 18.
Fonte: Folha de S. Paulo, 18 de dezembro de 2012

Categoria: Geral


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